Bolseiros do GGPEN iniciam estágio em empresas da área espacial em Toulouse

Bolseiros do GGPEN iniciam estágio em empresas da área espacial em Toulouse
PortaldeTI,

2020-06-16


Engenheiros do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) iniciaram estágio curricular em empresas da área espacial, na sequência da conclusão da primeira parte (teórica e prática) do mestrado que arrancou em meados de Setembro de 2019, em Toulouse, França, numa das universidades mais antigas e renomadas do mundo em matéria de ciência e tecnologia espacial, o ISAE-SUPAERO (Instituto Superior de Aeronáutica do Espaço).

O estágio tem como objectivo aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da primeira parte da formação, e, ao mesmo tempo, ganhar experiência profissional junto dos principais actores da Indústria Espacial Francesa e do mundo.

O estágio é essencialmente focalizado no satélite Angosat-2 e programas de observação da terra. 

Bevánia Martins iniciou o estágio na empresa Spaceseed, a 4 de Maio deste ano, enquanto que, Eldrige de Melo, Hugo Mateus, Marco Romero e Massala Nsungani iniciaram seus estágios no dia 2 de Junho corrente, na Airbus Defense & Space e Aerospace Valley. Já Aldair Gonçalves começou o seu estágio no dia 15 de Junho, também na Airbus.

Bevania Martins, Aldair Gonçalves, Hugo Mateus e Massala Nsungani estão a fazer Mestrado em Serviços e Aplicações Espaciais, ao passo que, Eldrige de Melo está a fazer Mestrado em Gestão de Projectos Aeroespaciais e Marco Romero em Engenharia de Sistemas Espaciais.

O mestrado tem uma duração prevista de 14 a 18 meses, objectivando os desafios que estão enquadrados na estratégia espacial nacional, que prevê a formação de quadros do GGPEN ao mais alto nível e, consequentemente, dão resposta ao seu plano estratégico 2019-2022. 

Uma das características importantes da formação reside na oportunidade de se fazer o acompanhamento da construção do payload do Angosat-2 por parte dos supracitados técnicos angolanos, bem como, acompanhar o programa de observação da terra, constituindo assim, uma mais-valia para os desafios do país, no quadro do Programa Espacial Nacional.

Esta formação é resultado da parceria entre o Estado angolano, por intermédio do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, com a empresa francesa Airbus e a Rússia, parceiras na construção do satélite ANGOSAT-2 e programas de observação da terra, no âmbito das compensações provenientes do ANGOSAT-1.



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