Acesso à Internet pode ser mais rápido

Acesso à Internet pode ser mais rápido
Jornal de Angola

2020-07-16


Trata-se do novo nó de interligação da Internet de Angola, designado Angola IXP (Internet Exchange Point), que está alojado no Data Center da ITA. A infra-estrutura é uma iniciativa da Associação Angolana de Provedores de Serviço de Internet (AAPSI) e a Internet Technologies Angola (ITA,SA).

Com isso, a capacidade de armazenamento e tráfego local de conteúdos sobem, o que aumenta a capacidade do país em trocar dados sem ter de fazer sair para o exterior com extorno. 
Segundo o presidente da AAPSI, Sílvio Almada, o novo Angola IXP reforça a soberania do país no campo das telecomunicações. Lembrou que os provedores pagam pela conexão ao serviço uma taxa anual de acesso no valor de 1,5 milhão de kwanzas, embora o perfil de cada associado define o valor real da comparticipação. "Pré-requisitos essenciais que contribuem com o objectivo da transformação de Angola em Hub de dados em África”, disseram em comunicado.

O director do ITA, Francisco Leite, justificou a presença da sua instituição com o facto de a posição geográfica deAngola permitir-lhe ser uma referência na interligação com a Europa e mesmo outras partes do continente africano.

A ITA diz-se expectável com um cenário futuro de Internet mais rápida e de menos custos, infra-estruturas capazes de cobrir toda a rede nacional e, deste modo, assegurar uma auto-estrada de informação. Francisco Leite revelou um investimento médio anual de 25 milhões de dólares no mercado nacional, mas que é de retorno garantido.

Monopólios persistem 

Para Francisco Pinto Leite, director-geral da ITA, dinamizar a conectividade nacional e internacional vai ao encontro do objectivo da empresa de transformar Angola em Hub de dados em África. 

Quanto à presença em 13 das 18 províncias do país, o ITA diz que continuará a aproximar-se dos usuários de telecomunicações e, sobretudo, Internet com maior fiabilidade. Prometeu maior empenho na ligação por terra, através de cabos de fibra óptica, para com isso, por via das províncias fronteiriças de Cabinda, Zaire e Moxico, prioritariamente, vender serviços aos vizinhos Congos e Zâmbia.


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