Angola conectada com RDC e Zâmbia por fibra óptica

Angola conectada com RDC e Zâmbia por fibra óptica
Angola Press

2023-07-04


O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola, Mário Oliveira, procedeu à apresentação prática das valências na conexão por fibra óptica entre Angola e República Democrática do Congo e com a Zâmbia, ao ligar para Kinshasa e posteriormente para Lusaka em videochamada.

A inauguração da ligação aconteceu na cidade do Lobito, Benguela, por vídeo chamada, numa conexão feita pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que, na ocasião, numa breve conversa, interagiu com os seus homólogos da Zâmbia e da RD Congo.  

O acto inaugural foi testemunhado pelos Chefes de Estado angolano, João Lourenço, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, e da RD Congo, Félix Tshisekedi, presentes na cidade do Lobito a testemunhar a transferência da concessão dos serviços ferroviários e de logística de suporte ao Corredor do Lobito, ao consórcio Lobito Atlantic Railway.

A ligação em fibra terrestre com a RDC é assegurada pelas operadoras Angola Telecom e a Liquid DRC, através de dois circuitos ponto-a-ponto, interligando Luanda e Kinshasa, numa extensão de 1.150 quilómetros com a capacidade de 40Gbps, e por Luanda a Cabinda (via da comuna do Noqui - província do Zaire), permitindo o acesso aos serviços de voz e dados a usuários nacionais e estrangeiros.

O plano de expansão da rede de fibra óptica terrestre prevê atingir canais ópticos de até 100Gbps cada um.

Já a ligação entre Angola e a Zâmbia é assegurada pelas operadoras Unitel e a MTN, numa ligação ponto-a-ponto com a fronteira da Zâmbia, na zona de Karipande (Moxico) até a estação da Angola Cables em Luanda, com uma extensão de aproximadamente 2.000 KM.

A rede é um sistema DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing - multiplexação densa por comprimento de onda) com canais ópticos (OCh) de 10 Gbps.

A concretização dessas ligações constitui um momento histórico para os três países, em especial para a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), por permitir que os países com fronteiras com a Zâmbia e a RDC tenham acesso regular aos serviços de comunicações e de electrónica por via de Angola. 
 

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